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| Chile – O Reitor-Mor se reúne com o MJS e a FS |
| Chile – Região América Cone Sul: Visita de Conjunto |
O Reitor-Mor iniciou a sua reflexão referindo-se aos documentos da Congregação. “Reconhecendo que o mundo em que vivemos e realizamos a missão de Dom Bosco pelos jovens, especialmente pelos mais pobres e necessitados, não é apenas cenário da nossa presença e atividade, mas é, antes, um interlocutor privilegiado, ou melhor, o lugar onde respondemos aos jovens e, com eles, a Deus – creio que seja necessário definir os desafios do momento histórico em que vivemos, pondo em evidência as oportunidades para o renovamento da vida e da missão salesiana”.
A Congregação Salesiana, segundo o P. Chávez, está obrigada a enfrentar os novos desafios e empenhos em nível cultural, eclesial, institucional e pessoal. Para a Região América Cone Sul cada um desses desafios implica um reexame e um consequente empenho, que será visível nas propostas desenvolvidas pelas várias Inspetorias.
Falando da missão na Região América Cone Sul, o Reitor-Mor reconheceu que a evangelização da América é um testemunho eloqüente do continuo esforço missionário feito pela vida consagrada e que, ainda hoje, a sua contribuição à nova evangelização continua a ser de fundamental importância. “Em comunhão com os nossos bispos, os salesianos da Região América Cone Sul continuam a promover a ação evangelizadora da Igreja, chamada a fazer de todos os seus membros, discípulos e missionários de Cristo – Caminho, Verdade e Vida –, a fim de que estes nossos povos tenham vida nEle. Os empenhos são os de fortalecer a identidade carismática, repensar a pastoral juvenil e vocacional, redimensionar as Inspetorias e cuidar da disciplina religiosa”.
A seguir o P. Chávez se deteve a considerar o tema do redimensionamento das presenças, afirmando que um autêntico processo de conversão espiritual e pastoral leva os salesianos a colocar-se onde a sua presença é importante, favorece a colaboração, engendra impacto no território, se torna fecunda do ponto de vista vocacional. Ela implica, sobretudo, um novo modo de estar presente e um tipo de atividades e serviços que melhor respondam às exigências da vida religiosa, às necessidades da Igreja e da sociedade, e especialmente às expectativas e exigências dos jovens.
A disciplina religiosa, recordou o Reitor-Mor, tem o seu sentido na raiz do termo “discípulo”, que remete à caminhada que uma pessoa faz para se tornar um discípulo. Assim a disciplina religiosa se refere em primeiro lugar à exigência de ser um discípulo fiel; e só depois ao respeito de determinadas normas e leis. O Reitor-Mor sublinhou a importância da emulação entre os irmãos por crescer na liberdade consagrada, como contadores profissionais e transparentes, no respeito às regras da Igreja e dos países, através da formação permanente e de um acompanhamento espiritual apropriado.
Publicado em 28/03/2011
