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16/7/2014 - Palestina - Voluntário do VIS: “A comunidade internacional não pode ficar a olhar”
Fotos do artigo -PALESTINA – VOLUNTÁRIO DO VIS: “A COMUNIDADE INTERNACIONAL NÃO PODE FICAR A OLHAR”

(ANS – Belém) – “A população está numa como gaiola, num pedaço de terra de que não se pode fugir porque as fronteiras estão fechadas. Em tal situação, é realmente um absurdo que a Comunidade Internacional não se mexa, sabendo sobretudo que quem está a pagar o pato são somente os civis”. Disse-o Luigi Bisceglia, coadjuvante da Ongue “Voluntariado Internacional para o Desenvolvimento” (VIS), na Palestina, aos microfones da ‘Agência Redator Social’.

“Os hospitais estão colapsados: não há remédios nem gaze para medicar os feridos. E nem sequer o combustível para gerar eletricidade” – refere o sr. Bisceglia, atualmente na sede de Belém, de onde se está preparando, com outros colegas, para levar ajuda à população ferida. Entretanto, nestas horas, o balanço das vítimas dos bombardeios subiu a mais de 200 mortos e perto de 1500 feridos.

“Já antes dos bombardeios a situação na Faixa era gravissima, mas agora estamos realmente em colapso. Hoje (14 de julho,ndr) estamos no sétimo dia de bombardeios sobre Gaza e a situação continua a piorar. Creio que seja importante condenar a violência de ambas as partes, mas quanto Israel está a fazer é realmente inaceitável, porque se continua a atingir, sem parar, vítimas civis. A resposta do governo israeliano não é proporcional à ofensa recebida”.

Bisceglia explica que em Belém, onde a situação é tranquila – “mas que entretanto se respiram ares de tensão” –, diversos coadjuvantes se estão interessando por ajudar a população palestina atingida. Em especial se buscam remédios, coisa rara nos ambientes hospitalares da Faixa. Interessamo-nos com amigos e colegas por uma coleta de remédios e gazes. Nas várias cidades em que estamos presentes, como Ramallah, Belém e Jerusalém, pedimos diretamente às farmácias que doem remédios para os feridos. Paralelamente ativamos uma arrecadação de fundos on-line, envolvendo nossos amigos e colegas italianos, para podermos comprar mais remédios. É sempre uma ajuda para aliviar, pelo menos em parte, os sofrimentos da população de Gaza”.

“A Comunidade Internacional deve agir logo: não se pode ficar a olhar – acrescenta o Sr. Bisceglia –. Há no mundo atualmente 57 conflitos esquecidos: a maior parte em países africanos desconhecidos. Mas Gaza todos a conhecem. Sabem onde está. Não se pode fechar os olhos”.

Entre as atividades de sensibilização está o apelo firmado nestes dias por 34 organizações internacionais para pedir o ‘cessar fogo imediato e a abertura de canais humanitários’ para levar assistência aos feridos.

Publicado em 16/07/2014

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