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2/12/2014 - Índia - ‘Aprendi quanto uma atitude positiva possa mudar a percepção da vida nas pessoas’
Fotos do artigo -ÍNDIA – ‘APRENDI QUANTO UMA ATITUDE POSITIVA POSSA MUDAR A PERCEPÇÃO DA VIDA NAS PESSOAS’

(ANS – Salem) – Por ocasião do Dia Mundial contra a AIDS, celebrado ontem, 1° de dezembro, reportamos o testemunho de Karuna, jovem de 19 anos, que participou do programa ‘Bosco Volunteer Action’, dos Salesianos da Grã-Bretanha. Entre 2013 e 2014 a jovem passou nove meses trabalhando na casa salesiana que acolhe crianças e meninos atingidos pela AIDS, em Salem, Índia, Inspetoria da Índia-Tiruchy.

Antes do meu voluntariado na Índia, na região rural de Salem, Tamil Nadu, devo admitir que era muito ignorante acerca do que seja realmente a AIDS e de como se transmita. Mas era também muito curiosa de saber mais e descobrir como vivem a sua vida ordinária as pessoas que convivem com essa situação. Sempre e só sabia do estigma negativo e dos estereótipos associados à AIDS – como, p. ex.,que as únicas pessoas que poderiam contraí-la eram aquelas dos países em via de desenvolvimento e os homossexuais,coisas que aprendi das notícias advindas da mídia.

A comunidade de Salem é incrivelmente linda, agrícola, tranquila. Os salesianos são muito atentos, alegres e gentis. E a finalidade é infundir positividade, esperança e coragem naqueles que convivem com o HIV/AIDS, e ajudá-los a costruir-se uma vida fora da casa de acolhença: achando um emprego, conseguindo um diploma, ou uma casa… As atividades vão de dias de esporte à competições de dança e de declamação, de laboratórios criativos para empenhar-se no trabalho agrícola a uma grande variedade de jogos!

O que aprendi a mais sobre o HIV/AIDS no meu tempo na comunidade de Salem, foi não tanto sobre os aspectos físicos, mas sobretudo emotivos e mentais. Aprendi quanto uma atitude positiva possa mudar a percepção da vida nas pessoas e o seu modo de viver. Transmitir uma atitude positiva é de vital importância para a criança que convive com AIDS, porque é obrigada a enfrentar uma série de consultas no hospital, os achaques da doença e também o estigma que a acompanha. As mesmas famílias se sentem atingidas: não quereriam as crianças por perto, de medo que “acabem suas vítimas” – uma ideia que deriva da falta de conhecimento e compreensão da doença e que depois acarreta o abandono e a incúria para com os pequenos, que se sentem vulneráveis, confusos, com mui baixa autoestima. Por isso, atitudes e palavras de encorajamento e de esperança são vitais para essas crianças. Em nível mental, emotivo e físico.

Quanto aprendi na casa de assistência salesiana abriu-me os olhos. Agora sei o que seja a AIDS e como pode abalar as crianças e as famílias. Mais: o estigma negativo, para mim já não existe. Sinto entretanto que a coisa que podemos fazer para ajudar a enfrentar os problemas, seria eliminar o estigma negativo e sensibilizar e educar as pessoas sobre os efeitos que a AIDS possa ter.

Publicado em 02/12/2014

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