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22/6/2015 - Itália - Encontro do Papa Francisco com os Jovens na Piazza Vittorio Veneto em Turim
Fotos do artigo -ITÁLIA – ENCONTRO DO PAPA FRANCISCO COM OS JOVENS NA PIAZZA VITTORIO VENETO EM TURIM

(ANS – Turim) – Com uma saudação em piemontês, como teria feito Dom Bosco em sua língua natal, os Jovens se apresentaram ao Papa Francisco no encontro a eles reservado na Piazza Vittorio Veneto, em Turim, domingo, 21 de junho, no decorrer da Sua peregrinação até à Síndone.

Depois de passar por Valdocco, mantendo ainda viva a imagem do encontro com o mundo salesiano aos pés da Urna do Santo Fundador, as suas respostas às perguntas de jovens, escolhidas para representar as inquietudes e as esperanças de todos, foram uma intensa catequese sobre o “Amor Maior”, tema da Exposição da Síndone de 2015.

A partir do passo evangélico Jo,15,12.17, as três palavras sobre que se articula o discurso de Jesus aos seus discípulos são: amor, vida, amigos, “três palavras que se entrecruzam e explicam reciprocamente” – exordiou o Papa. Para que a palavra amor não se esvazie na ideia de um sentimento de telenovela, “é necessário que ela se exprima mais nas obras do que nas palavras. Deus entregou-se à Humanidade começando a envolver-se na história de um povo, que depois prosseguiu até chegar ao sacrifício de Seu próprio Filho na Cruz”.

O amor além disso se comunica: “ouve, responde, sabe dialogar” – precisou o Papa. Disse a seguir “uma palavra impopolar”, mas que na sua tarefa de Pastor achou que deveria dizer com toda a clareza: “O amor é muito respeitoso das pessoas; não as usa: o amor é casto”.

Tomando como exemplo o amor de pais que depois de ter velado toda a noite junto a um filho doente, no dia seguinte vão trabalhar mesmo com sacrifício, o Papa Francisco explicou que o amor se sacrifica pelos outros. “A cruz é o sinal desse amor”.

Enumerou brevemente as grandes tragédias do século XX: tiveram, têm como denominador comum a filosofia do descarte das pessoas mais fracas e indefesas, descarte processado pela sociedade. Também hoje, esses 40% de jovens que não encontram trabalho numa cidade como Turim são vítimas dessa filosofia: “Eles vivem a vergonha de não sentir-se dignos; acabam nas diversas dependências; ou vão lutar com os terroristas para perseguir um ideal”.

Viver uma vida que não iluda: “Viver, não vegetar!”. Citando o moço Beato Pier Giorgio Frassati, o Papa demonstrou apreço pela experiência dos jovens que vivem num oratório-em-saída”, que experienciam valores que não são bolhas de sabão: “Fazei coisas construtivas, que unam as pessoas! Este é o melhor antídoto contra o desânimo na vida”.

São experiências contra a maré, de partilha, de coordenação, de construção. “Fazer! Fazer!”: ecoou assim o lema que os Salesianos fazem próprio desde a experiência dos primeiros jovens, em Valdocco. “Os cristãos, no fim dos anos 800s, enfrentaram as piores condições para continuar a caminhar: atentavam na difusão da maçonaria, dos anticlericais vorazes, dos satanistas... Viam a Igreja bloqueada” – sublinhou o Papa Francisco.

Dom Bosco é o emblema da capacidade de ir contra a corrente. E como ele outros cristãos heroicos que floresceram nesse século também em Turim: “Pensai no que fizeram os cristãos desta terra” – concluiu –. Vivei sempre ‘em saída’ para produzir algum fruto. Quem fica parado não vive a vida”.

Publicado em 22/06/2015

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