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21/6/2015 - Itália - “Sou muito grato à Família Salesiana por quanto me fez na vida”
Fotos do artigo -ITÁLIA – “SOU MUITO GRATO À FAMÍLIA SALESIANA POR QUANTO ME FEZ NA VIDA”

(ANS – Turim) – A sua experiência pessoal com os Salesianos e a Família Salesiana, a criatividade e a concretitude de Dom Bosco e dos seus Filhos espirituais, a figura de Nossa Senhora Auxiliadora, o amor à Eucaristia e à Igreja, a alegria salesiana, a bondade ('amorevolezza'), a educação ao belo, o papel da mulher, a missionariedade...: muitíssimos os temas tocados pelo Papa Francisco em seu discurso de improviso na Basílica de Maria Auxiliadora, naquela que pode considerar-se, por título pleno, uma ‘catequese salesiana’.

Por Gian Francesco Romano.

O diálogo fora aberto pelas palavras emocionadas do Reitor-Mor, P. Ángel Fernández Artime, que em sua fala havia lembrado como Dom Bosco tivesse “iniciado tudo com uma Ave-Maria e no jeito de um oratório”, explicando também que o Seu “segredo” consistia em “aceitar a vida como missão entre os jovens, a Ele confiados por Deus”, na certeza de que “Deus quer a salvação de cada jovem, a partir dos mais expostos ao desamparo humano e religioso”.

A exemplo do Fundador, o P. Á. F. Artime relançou para a FS o empenho pelos Jovens, especialmente pelos mais necessitados, em espírito de serviço à Igreja e de fidelidade ao Papa; e, com graça e espírito, também assegurou ao Papa a solicitude pela... Patagônia – referência à recomendação que o Santo Padre fizera aos Salesianos, por ocasião do encontro com os Participantes do Capítulo Geral 27 (em março de 2014).

Chegou assim a vez do Papa que logo abandonou o discurso oficial para falar com maior espontaneidade. Primeiramente recordou o Papa Francisco com simpatia o seu conhecimento direto com o P. Á. F. Artime, nascido no âmbito de uma Peregrinação Juvenil Nacional à Virgem de Luján, quando um era o Arcebispo de Buenos Aires e o outro, Inspetor Salesiano. “Esse é o ‘gallego’ (galego) que aqui veio para mandar!” brincara então. Mas, voltando ao sério, afirmou o Pontífice haver-lhe apreciado “a humildade e o serviço”.

A seguir o Papa sublinhou os numerosos e já conhecidos motivos que o ligam à espiritualidade e à Família Salesiana: a figura do P. Enrico Pozzoli, fundamental para ele e para os seus Pais; a paixão esportiva pelo ‘São Lourenço de Almagro’ (“time com as cores da Auxiliadora (azul e vermelho), mas formado por meninos de rua”), obra do salesiano P. Lourenço Massa; e particularmente o ano passado no Instituto salesiano, em Ramos Mejía, onde disse ter aprendido “a amar Nossa Senhora”, onde foi educado “à beleza, ao amor, à afetividade”, segundo aquele estilo que Dom Bosco mesmo utilizava com os seus jovens, estilo aprendido da bondade (‘amorevolezza') de Mamãe Margarida. “Sou muito grato à Família Salesiana por quanto me fez na vida” – sintetizou Francisco.

Falando de Mamãe Margarida (“sem a qual não se pode compreender Dom Bosco”), o Santo Padre falou sobre o papel da mulher e dos modelos educativos femininos a serem propostos às meninas e jovens, às alunas dos Salesianos e das Filhas de Maria Auxiliadora. Não a funcionalidade dos papéis, mas a educação segundo figuras autorizadas de mulheres que sabem amar, foi a resposta do Papa a quem pede nomeações femininas para os vértices curiais.

O Papa Francisco falou outrossim dos tempos de hoje e comparando-os com aqueles de Dom Bosco, observou: são “muitas as coisas que mudaram (hoje), mas a situação dos jovens continua mais ou menos a mesma”. Por isso, exclamou, “o vosso carisma é de uma atualidade grandíssima”, invocando opções corajosas pelos Salesianos, a fim de que, como Dom Bosco, saibam ser ousados sem deixar de ser concretos: “O salesiano é concreto: vê o problema, pensa no que fazer e assume a situação”.

Da visão salesiana apreciou mais dois aspectos: a atenção à formação profissional, sobretudo hoje, perante a chaga do desemprego juvenil, que leva a exigir “uma educação à medida da crise”; e “a missionariedade”, testemunhada por tantos homens e mulheres que expenderam sua vida pela evangelização das gentes  – inclusive as da Patagônia.

Após atravessar lentamente a nave central da Basílica, saudando solícito a quem quer que o parasse, à porta da Templo se despediu dos Fiéis presentes na Praça, convidando-os a serem sempre alegres e – como de costume – a rezarem por Ele.

Publicado em 21/06/2015

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