RMG – Parabéns, Papa Francisco! |
Itália – Mensagem da Superiora Geral das Filhas de Maria Auxiliadora ao Santo Padre |
(ANS – Roma) – A Ir. Ana Rosa Sivori, argentina, das Filhas de Maria Auxiliadora, missionária na Tailândia, é prima em segundo grau de Jorge Mario Bergoglio, Papa Francisco. Por ocasião da Missa que deu início oficial ao Pontificado, a Ir. Ana Rosa foi convidada a vir a Roma. Transcrevemos a seguir algumas passagens da entrevista concedida às coirmãs FMA, da Tailândia, e publicada no sítio do Instituto.
Que emoções sentiu Você ao saber da notícia de que o Papa era o Cardeal Bergoglio?
Experimentei uma emoção muito grande, porque não esperava por isto nem pensava que Deus pudesse escolher justamente a ele, sabendo de como é reservado para mostrar-se, apresentar-se. Mas agradeci a Deus pelo Papa que deu. Depois também rezei por ele, pois é grande a cruz que ele tomou sobre si.
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Que parentesco Vocês têm, que lembra dele?
Somos primos em segundo grau. O avô materno dele e o meu avô paterno eram irmãos, portanto minha mãe e o pai dele eram primos em primeiro grau e nós somos primos em segundo grau. Ele era muito afeiçoado a meu pai; e quando podia se encontrava com ele. A última vez que o vi foi no ano passado. Tinha voltado a casa para visitar meus parentes, e fui visitá-lo, como sempre faço quando vou à Argentina. Conversamos um pouco, ele me deu livros: para mim e para as irmãs. E como sempre me pediu orações. Pediu que eu rezasse por ele. Sempre me dizia: «Ana Rosa, reze por mim, lembre-se de rezar por mim».
Como Você descreveria o novo Papa?
Não é fácil descrevê-lo, mas, em síntese, pensando nele, penso na austeridade, na simplicidade, na humildade. Ele é uma pessoa muito humilde, muito reservada para mostrar-se e se fazer ver. Sempre viveu pobre. Também como Cardeal sempre viajou com os meios de transporte comuns. Sua residência era pobre e simples.
Como ele viveu até agora o seu serviço à igreja?
São muitos anos que não vivo na Argentina, mas aquilo que eu posso dizer é que ele sempre trabalhou pelos pobres, pelos marginalizados. O seu pensamento ia sempre aos idosos, às crianças, àqueles que tinham menos voz na sociedade; sempre fez muito por eles.
A seu ver, como esta eleição pode ser importante para a Nação Argentina?
A Argentina está atravessando um momento de crise especial, já faz muito tempo. A eleição do Papa encheu de alegria e de esperança a todos os argentinos. Estão muito felizes com esta eleição: vêem nela a mão de Deus; olhando para o futuro vêem um despertar de cristianismo em uma Nação que está sofrendo.
O que Você deseja ao novo Papa?
Ele tem necessidade da luz do Espírito Santo para poder fazer todo o bem que pensa fazer à Igreja e ao Mundo. Ele está falando muito de fraternidade na Igreja e no Mundo inteiro; então, para o Papa Francisco, eu peço a Deus que o ilumine e o guie em sua missão do melhor modo possível. E nós continuamos a acompanhá-lo com nossa oração.
No sítio do Instituto das FMA está disponível o vídeo completo da entrevista.
Publicado em 21/03/2013