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RMG - Inspetores da Europa – Projeto Europa: caminho feito e por fazer |
O terceiro e último dia do III Encontro dos Inspetores da Europa foi iniciado na Celebração da Eucaristia presidida pelo Reitor-Mor, P. Pascual Chávez.
O P. José Miguel Núñez, Conselheiro para a Região Europa Oeste, apresentou a síntese dos trabalhos dos grupos regionais, feitos sábado à tarde, sobre as perspectivas para a atuação do Projeto Europa no biênio 2011-2012. As sugestões foram confiadas à Comissão do PE, a qual, após reunir-se pela tarde de ontem e nesta manhã, reelaborou o texto a ser entregue ao Reitor-Mor e seu Conselho, e às Inspetorias do Velho Continente.
Para cada área do PE – revitalização endógena do carisma salesiano, realocação das obras, Europa terra de missão – foram indicadas sugestões para as Inspetorias, para as três Regiões da Europa e para os Setores de animação. A chave de abobada, que une e inspira as sugestões oferecidas, é mais uma vez a recuperação da centralidade da comunhão, do discernimento, de uma atenta pastoral vocacional e da evangelização. Foi lembrado que o PE, para uma sua positiva acolhida, deve ser assumido numa perspectiva de consciente otimismo. A abertura do PE ao envolvimento dos leigos, da Família Salesiana e dos Jovens - esta uma guinada emersa neste III Encontro dos Inspetores da Europa.
Os intervenções após a apresentação da síntese dos trabalhos de grupo foram numerosas e tocaram todas as áreas do PE e as várias sugestões indicadas.
Foram apresentadas duas experiências de Inspetores: o P. Martin Coyle descreveu as orientações e a caminhada que a Inspetoria da Grã-Bretanha adotou para a acolhida feita a um salesiano missionário; e o P. Simon Manjooran, Inspetor da Hungria, partilhou o seu testemunho de missionário, na Europa. Originário do estado do Kerala, Índia Meridional, o P. Manjooran, depois de 20 anos de atividade missionária nas zonas rurais da Índia, pôs-se à disposição para deixar a própria terra: e foi assim que chegou à Hungria. Mostrando o seu amor pela Hungria, o salesiano não escondeu algumas dificuldades vividas: a aprendizagem de uma nova língua, o confronto com um novo estilo de vida e de ação salesiana, a solidão que o encargo por vezes comporta. “Convenci-me –asseverou – de que a vocação missionária se adapta a pessoas maduras, corajosas, humildes e com uma sólida base de vida espiritual”.
Falou também a Ir. Emilia Musatti, Vigária Geral das FMA, que compartilhou a caminhada que o seu Instituto está fazendo na Europa.
O Reitor-Mor, depois de responder a algumas perguntas dos Inspetores sobre os vários temas, concluiu o III Encontro dos Inspetores da Europa expressando o seu comprazimento pelo bom êxito do encontro, “porque com o tempo o PE se está esclarecendo!”. Recomendou a seguir uma constante atenção em atuar o PE.
O P. Chávez muito apreciou dentre as sugestões feitas, a proposta de um centro de formação para salesianos e leigos, que poderia surgir no Colle Don Bosco; o envolvimento da Família Salesiana; a abertura pastoral aos imigrados. A evangelização e o relançamento do carisma salesiano na Europa não é proselitismo: é autêntica mudança cultural, que vai envolvendo cada vez mais gente. Tomando as distâncias perante uma preocupação por uma evolução tecnológica desprovida de abertura ao transcendente, o Reitor-Mor convidou os presentes a questionar-se acerca de “quem está plasmando o novo cidadão europeu?”.
Ao concluir a sua exposição, o P. Chávez leu a saudação que, como Presidente da USG, dirigiu a Bento XVI durante a Audiência particular concedida aos Superiores Gerais, sexta-feira, 26 de novembro. Na mensagem o Reitor-Mor indicava ao Pontífice os desafios que a cultura moderna lança à Vida Consagrada: falta de fé, tentativa de banir a Deus, uma constante mudança do mundo, falta de certezas, fragmentação da vida.
Disponíveis em ANSchannel: um vídeo síntese dos três dias; e, em sdb.org, os textos das falas e dos trabalhos de grupo regionais, em italiano e inglês.
Publicado em 29/11/2010