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O período do tirocínio, colocado entre o pós-noviciado e os estudos de teologia para os candidatos ao sacerdócio, é um tempo em que os jovens salesianos se formam para a “verdadeira vida prática salesiana”. O padre Cereda recorda como desde o início desta opção foi pedido “aos Directores das comunidades que fizessem de pais e tivessem um cuidado especial com os seus tirocinantes”.
A recuperação qualitativa desta experiência formativa e o encorajamento aos tirocinantes a vivê-la “de forma alegre e exigente”, são as finalidades principais da carta.
O padre Cereda prossegue apresentando aos tirocinantes as origens históricas da prática do tirocínio, e as motivações pedagógicas e formativas que levaram o padre Rua a pensá-lo como fase autónoma da formação dos salesianos. “Antes de tal decisão capitular, a assistência salesiana e a prática do sistema preventivo desenvolviam-se juntamente com os estudos de teologia, permanecendo nas casas. Isto respondia à exigência de ser fiéis á visão original de Dom Bosco que queria que os seus salesianos se formassem no meio dos jovens”.
A carta continua apresentando o tirocínio como instrumento para avaliar a própria vocação, ser testemunha do carisma salesiano, crescer no entusiasmo missionário e também para aprender a enfrentar as dificuldades que naturalmente podem aparecer.
As dificuldades, como a relação com os irmãos e com os jovens, a estruturação da vida religiosa pessoal, podem achar solução no acompanhamento que o tirocinante pode encontrar na comunidade e na Província.
O padre Cereda recorda aos tirocinantes que a sua experiência formativa só conduz ao pleno amadurecimento se for feita na dimensão do amor: amor a Deus, a Dom Bosco, aos jovens e á comunidade.
O texto completo da carta encontra-se no site sdb.org.
Publicado em 25/02/2010
