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17/4/2014 - Espanha - Entrevista com Isabel Artime, Sra. Mãe do novo Reitor-Mor
Fotos do artigo -ESPANHA – ENTREVISTA COM ISABEL ARTIME, SRA. MÃE DO NOVO REITOR-MOR

(ANS – Luanco) – A figura do novo Reitor-Mor, primeiro eleito não pertencente ao Conselho Geral da Congregação – talvez por isso menos conhecido –, enche a muitos de curiosidade. Eis por que o Boletim Salesiano espanhol fez uma interessante entrevista com Da. Isabel Artime, casada Fernández, Sra. Mãe do P. Ángel.

Da. Isabel, quem foi que lhe comunicou a notícia da nomeação de seu filho para novo Reitor-Mor da Congregação Salesiana?

A primeira pessoa a dar-me a notícia foi o Inspetor de Leão, P. José Rodríguez Pacheco. A surpresa foi enorme, não dava para acreditar. Depois recebi a ligação do P. Pascual Chávez, que até ali tinha sido o Reitor-Mor. Não consegui falar porque acabei chorando de emoção. Depois chegaram também as ligações do Secretário do Reitor-Mor, P. Juan José Bartolomé, e do P. Filiberto Rodríguez.

Que sentimentos lhe brotaram quando lhe falaram da eleição?

Disse para mim mesma: “Oh! Meu Deus, ajuda-o! Precisa de Ti”. Mas não sabia o que pensar, nem que fazer. Assaltou-me uma como sensação de preocupação, visto que é uma posição de grande responsabilidade e, por isso, deverá enfrentar muitas dificuldades; mas uma sensação também de esperança. Sempre lhe disse que os talentos que Deus lhe deu, não eram para os enterrar, mas para doá-los aos outros. Como mãe, sei quanto vale!

Quando o Ángel lhe ligou, o que conseguiu dizer?

Não foi logo. Pude falar com ele só depois de mais de duas horas, das primeiras chamadas. Disse-lhe que já sabia e que Deus o iria ajudar quando fosse necessário. Disse-me para ficar tranquila, porque não lhe faltaria ajuda. Foi uma conversinha muito rápida. Disse-me que naquela hora estava muito empenhado, mas que me chamaria mais tarde para falar com mais calma.

Como foi que conheceu os Salesianos?

A mão de Deus foi sempre muito visível em nossa vida. Meu marido e eu nos dedicávamos à pesca. Ele pescava e eu vendia o peixe. Um dia, quando Ángel tinha nove anos, uma benfeitora de Leão e nossa boa amiga, María Sánchez Miñambres, lhe perguntou se não gostaria de ir estudar com os Salesianos, em Leão. Ángel respondeu que iria pensar. No ano seguinte, com dez anos, decidiu ir estudar. Depois de quatro anos, teve a possibilidade vir aqui para frequentar o liceu aqui, em Luanco. Mas não o fez: queria continuar em Leão. Desde então, os Salesianos já tinham entrado profundamente em sua vida.

Quais são as qualidades que mais lhe agradam em seu filho?

É gentil e bom. É dotado de grande doçura e muito afetuoso. Mostra-se sempre muito responsável, em tudo: com a família, com seus deveres. Tudo isso lhe nasce da Fé que desde pequeno lhe temos dado: somos uma família cristã.

Dentre os pratos que normalmente lhe prepara quando vem a Luanco, quais são aqueles seus preferidos?

Oh! São muitos os pratos de que gosta! Mas aprecia sobretudo as verduras, o minestrão ou sopa asturiana, com repolhos, salsicha, choriço, ‘pancetta’ e o salame “fariñón”... Naturalmente, e não podia ser diferente, gosta de ‘fabada’ – a bem conhecida feijoada de feijão branco, prato típico das Astúrias –. E depois, óbvio, o peixe: todos os tipos de peixe. O peixe daqui é estupendo.

Algum conselho dado, como pais, durante a sua juventude?

Sobretudo aquele de que falamos antes: os talentos não são para nós mesmos; não podem ser escondidos; são feitos para tornar-se um dom para os outros.

De todos os presentes que lhe deu, qual foi o de mais gostou?

Uma imagem de Maria Auxiliadora que me trouxe de Leão, quando foi eleito Inspetor. Desde então conservo-a em casa com uma lampadinha acesa. A luz não se apaga nunca: gostei demais!

Lembra-se de alguma travessura feita por ele em criança?

Era tão bom que nunca as fez! A única coisa que fez ao nascer foi não chorar: ficamos deveras preocupados. Em compensação, nos três anos seguintes chorou demais. Estávamos exasperados, mas quando se viu na casa dos meus pais, com outros parentes, deixou de chorar: e nunca mais o fez. A sua infância foi muito difícil, porque ficava muito tempo em casa, sozinho: é que nós devíamos trabalhar na pesca.

Que pediu a Deus e a Maria Auxiliadora por seu filho?

Que o ajudem muito! Que possa levar avante bem as coisas. Antes confio em Deus; depois nos santos. Peço-lhes que o ajudem neste novo encargo. Sem o auxílio do Alto, nenhuma pessoa pode fazer muita coisa. A Congregação Salesiana é uma nau que precisa de um bom timoneiro com que enfrentar o mar. Deus e Dom Bosco, visto que o Ángel é o seu Sucessor, o ajudarão nestes anos por vir.

Publicado em 17/04/2014

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