(ANS – Goma) – Na noite entre 19 e 20 de novembro de 2012, os rebeldes do M23 ocuparam Goma. A mais de um ano de distância, com a guerra oficialmente terminada, continuam muitos os problemas. Mas também continua à disposição, o Centro Dom Bosco, de Goma, o qual se prepara para comemorar, dentro de poucos dias, 25 Anos de serviço aos pequenos e às pessoas mais necessitadas.
Un ano faz os rebeldes tomaram Goma por uma dezena de dias; depois se retiraram para poucos quilômetros da cidade. No Centro Dom Bosco foram acolhidos mais de 10.000 refugiados, que aos poucos foram voltando às suas vilas ou aos campos de refugiados, ao redor de Goma.
A presença dos rebeldes do M23 às portas da cidade foi uma fonte de sofrimentos par o povo: em maio e agosto, Goma foi até atingida por bombas que fizeram mui numerosas vítimas: a toda retomada de combates seguiam-se ondas de refugiados.
Agora, oficialmente, a guerra terminou. Os rebeldes do M23 foram vencidos e se retiraram para Ruanda e Uganda. Seu movimento foi dissolvido: mas no Norte Kivu há ainda uns 30 grupos armados. Muitos se escondem na floresta de onde será difícil expulsá-los. Torna-se muitíssimo necessário que o governo lance uma política de desenvolvimento da Região, a fim de que todos possam gozar dos recursos do rico subsolo do Norte Kivu. “As guerras do Norte Kivu têm uma causa econômica evidente” – explica o P. Piero Gavioli, Diretor da Obra salesiana.
Os Bispos da RDC, Ruanda, Burundi encontrar-se-ão em Goma no dia 1° de dezembro, para lançar uma iniciativa de paz, promovida por ora pela Igreja Católica e pela Igreja Anglicana.
O empenho pela paz, junto com a acolhida e o desenvolvimento integral da população, especialmente dos pequenos, é também o que caracteriza o Centro Dom Bosco. A Cruz Vermelha continuamente leva à obra salesiana meninas e meninos “não acompanhados”, ex-soldados mirins, crianças vítimas da guerra... E aqui ficam até que se encontre sinal de algum seu parente. Até que for necessário...
Este serviço de acolhença e educação, o Centro Dom Bosco o faz – de modo variado mas ininterrupto – desde 1988: “Este Ano comemoramos os 25 Anos do Centro: uma ocasião para agradecer a Deus e a todos aqueles que nos têm ajudado a acolher e educar, gratuitamente, por 25 anos, perto de 40.000 crianças e adolescentes em situação de risco ou de necessidade. É também uma ocasião para renovar o compromisso de continuar ao serviço dos mais vulneráveis” – nos diz o P. Gavioli.
Publicado em 29/11/2013