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24/9/2013 - Brasil - Professores da RSE partilham suas experiências na missão feita em realizada ad Haiti
Fotos do artigo - BRASIL – PROFESSORES DA RSE PARTILHAM SUAS EXPERIÊNCIAS NA MISSÃO FEITA EM REALIZADA AD HAITI

­(ANS – São Paulo) – Quatro professores de Educação Física, da Rede Salesiana das Escolas, que no passado mês de julho participaram no projeto “Professores sem fronteiras”, relataram, já de volta ao Brasil, alguns aspectos e impressões advindos de sua ponderosa experiência.

“Uma missão mais do que especial com crianças e jovens inesquecíveis que farão parte de toda minha vida” – relatou o professor Renato de Castro, que com Guilherme Brondi, Corjesus Costa e Rogério Batista viajaram ao Haiti. Formados em Educação Física, ali desenvolveram práticas esportivas com os alunos dos colégios e oratórios salesianos. A missão - “Professores sem Fronteiras” - durou 28 dias e ajudou a transformar, por meio do esporte, a rotina de crianças e jovens que vivem abaixo da linha de pobreza.

Foi nas cidades de Les Cayes e Fort-Liberté, na costa nordeste do Haiti, que os professores realizaram as atividades previstas no projeto. Nessas regiões, eles desenvolveram um trabalho diário com cerca de 450 crianças e jovens (incluindo exercícios de alongamento, atividades de postura corporal, danças, brincadeiras e o ensino das técnicas e regras de várias modalidades esportivas, como o voleibol, o ‘badminton’ e o futebol de campo)... Os adultos que trabalham junto aos jovens na cidade de Fort-Liberté também receberam a atenção dos educadores por meio de um curso de formação para os técnicos de futebol. [...]

“Apesar da simplicidade e da escassez de recursos, a vontade, a garra e a luta, estampadas na face daquelas crianças, com certeza, serão as melhores lembranças que terei de lá": as recordações do professor Guilherme Brondi assemelham-se às lembranças dos demais educadores. Para eles a experiência vivida no Haiti foi uma lição de vida que mostrou que as diferenças culturais, o idioma e mesmo a falta de recursos se tornam pequenas perto da vontade de se dedicar ao próximo.

“Independente da cor, raça, sexo, religião, origem social ou nacionalidade, todos são iguais e necessitam de amor, carinho e uma vida digna... Acredito ter feito algo. Sei que só isso não é suficiente para mudar o mundo, mas acho que se cada um de nós for mais solidário com aqueles que mais necessitam, aí sim mudaremos esta realidade tão triste” – afirmou o professor Renato de Castro.

O educador Corjesus Costa enviou um relato mais longo das experiências vividas durante sua missão no Haiti. Certo dia – conta e abrimos mais espaço – “o coordenador de esportes bateu na porta de meu quarto e me convidou para assistir a um jogo com ele. Prontamente aceitei. Chegando ao local, me surpreendi. O campo era no meio da rua. Detalhe: a árvore faz parte do campo, que tem, ao lado direito, a base de uma casa, e, ao lado esquerdo, a casa branca também faz parte do campo. Se a bola tocar em qualquer parte da árvore, ou subir no cimento, ou bater na casa, o jogo continua. Não bastasse isso tudo, o terreno é cheio de buracos e irregular. Para continuar a minha surpresa, tiveram o cuidado de separar três cadeiras, como se fosse um camarote, para o coordenador de esportes, para o outro professor que está comigo e para mim. Durante a partida o coordenador me informou que um time estava todo de vermelho para representar o Bayern de Munique, o outro, de amarelo, para representar o Borússia Dortmund. Todos com camisetas diferentes, mas o que importava era a cor. Seguindo o jogo, a vontade pela vitória era visível. Todos muito compenetrados na partida. A essa altura meus olhos estavam cheios de lágrimas... Foi de longe a imagem que mais me tocou até agora. Mais que a fome, mais que a pobreza, mais que a miséria.

Vocês devem estar a se perguntar, por que um jogo de futebol me chocou tanto? Aos meus olhos, não foi somente um jogo de futebol. Apesar da simplicidade, foi a doação do que cada envolvido tinha de melhor. A vontade, a garra, a luta, o campo totalmente inadequado, as camisetas diferentes, a bola toda rasgada, a receptividade comigo e, principalmente, o amor pelo esporte e o espírito esportivo, tudo isso era o melhor que eles tinham.

Por isso escolhi fazer o que faço! Serei tão abastado quanto um engenheiro, um médico ou alguém do tipo? Provavelmente não. Mas serei feliz, pois sei do poder das ferramentas que tenho em minhas mãos: o esporte e a educação!”

Publicado em  24/09/2013 

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