(ANS – Lubumbáshi) – Domingo passado, 13 de novembro, na obra “Cité des Jeunes”, em Lubumbáshi, os salesianos da República Democrática do Congo remataram o encerramento do primeiro centenário de presença. Dom Gaston Ruvezi Kashala SDB, bispo de Sakania-Kipushi, presidiu a Eucaristia, concelebrada pelos missionários salesianos congoleses. Participaram também os Representantes da FS e os Jovens do MJS, de Lubumbáshi.
À missa, animada pelo coro da Paróquia de Santa Maria do Quênia, estava presente também a Ir. Marie-Dominique Mwema Mukato, Conselheira Visitadoria das FMA, e o Dr. Fify Masuka, representante das Autoridades citadinas. Na homilia Dom Ruvezi disse que “Deus doou a cada qual talentos, que permitem crescer na fé e dar frutos. Um desses talentos é o carisma salesiano, carisma que persiste em convidar-nos ao serviço dos jovens congoleses, os quais devido à sua situação continuam a nos interpelar”.
Em seguida o bispo relembrou que “os missionários aceitaram abandonar tudo e deixar os próprios caros para virem a servir-nos em nossa terra. O nosso empenho seja o de alevantar o perfil da missão, comprometendo-nos com coragem e determinação neste segundo século que está por iniciar”.
Pelo fim da celebração, o P. Jean Claude Kayumba, Inspetor, agradeceu a quantos haviam levado o carisma salesiano ao país, declinando o nome dos seis primeiros pioneiros. “São modelos para nós hoje, no início deste nosso segundo século” – disse. Agradeceu a seguir aos vários ramos da FS e os encorajou a inserir-se sinergicamente para levar para a frente a chama da comum Missão. E, referindo-se a um gesto simbólico antes apresentado, acrescentou: “Como se deu no gesto do passagem da luz, confiada pelo salesiano mais idoso ao salesiano mais jovem da Inspetoria, assim deve ser o empenho por comunicar o Senhor Jesus Cristo”.
Depois da bênção final, o cortejo sacerdotal dirigiu-se à Casa da Comunidades, onde Dom Ruvezi benzeu uma nova estátua de Dom Bosco, que assegura a presença do Santo Fundador na Missão e em toda a Inspetoria Maria SS. Assunta.
De tarde, em clima de festa, o MJS coordenou as atrações e o festival com que encerraram o primeiro século de presença salesiana e ao mesmo tempo abriram o segundo. O P. Ferdinando Kalengay, coadjuvado pelo P. Miche Mankonga, foi o animador da cerimônia de abertura do segundo século: recordou o salesiano que as coisas mudaram e que agora todos são chamados a serem os artífices do segundo século. Rendeu graças a Deus pelos 100 anos vividos, pedindo bênçãos para a nova fase que agora inicia.
Publicado em 15/11/2011