(ANS – Nairóbi) – Começou ontem, 11 de outubro, no “Don Bosco Youth Educational Services”, de Nairóbi, Quênia (África), o I Seminário da Associação dos Cultores de História Salesiana (ACSSA), na Região Salesiana África-Madagascar. O seminário propõe-se partilhar a documentação das obras de Salesianos e Filhas de Maria Auxiliadora no Continente, com a finalidade de consolidar a identidade salesiana.
Do seminário ACSSA “História e Identidade salesiana. Produção e uso das fontes, conservação do patrimônio cultural”, em programa até sexta-feira, 14, participam os representantes de todas as Inspetorias e Visitadorias dos Salesianos (SDB) e das Filhas de Maria Auxiliadora (FMA) de todo o Continente Africano, incluído Madagascar. Especialmente se assinala a presença da Madre Yvonne Reungoat, Superiora Geral das FMA; a Ir. Piera Cavaglià, Secretária do mesmo Instituto; o P. Guillermo Basañes, Conselheiro Regional dos SDB; a Ir. Grazia Loparco e P. Stanislaw Zimniak, respectivamente Presidenta e Secretário ACSSA .
Ontem iniciaram as primeiras atividades do seminário. Em primeiro lugar deu-se à leitura a saudação enviada pelo Reitor-Mor, que relembrou a atenção dada pelos Reitores-Mores de Dom Bosco – P. Ricaldone e P. Vecchi – ao trabalho historiográfico e de documentação; e sublinhou como essas atividades sejam núcleos importantes para a transmissão do carisma: “Asseguro-vos que o vosso trabalho está a serviço do mundo juvenil, que precisa, de contínuo, dos testemunhos credíveis – inclusive documentados – do amor de Cristo Ressuscitado” – disse o P. Chávez.
A seguir falou a Revda. Madre Reungoat, que depois de ter agradecido aos organizadores, afirmou: “Em nossa Família religiosa, a partir das origens e até hoje, aparece evidente como o presente seja devedor de um passado, que é premissa para um futuro cheio de esperança”. Mostrou também a Superiora das FMA que a fidelidade criativa e o elã rumo ao futuro podem ser favorecidos pelo conhecimento histórico, exatamente porque o estudo histórico permite a transmissão da identidade entre as gerações.
A Ir. Loparco, enfim, louvou a participação de todas as Inspetorias e Visitadorias do Continente, condição necessária para tentar delinear um percurso comum entre presenças assaz diferentes, mas todas confluindo à mesma história religioso-salesiana, de alcance mundial.
Com a reflexão da Ir. Maria Rohrer – “Por que escrever história salesiana” – e o sucessivo laboratório, tiveram início as atividades do seminário.
Publicado em 12/10/2011