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8/6/2011 - RMG - “Prêmio Nobel da Paz a Dom Menamparampil, por que não?”
Fotos do artigo -RMG – “PRÊMIO NOBEL DA PAZ A DOM MENAMPARAMPIL, POR QUE NÃO?”
(ANS – Roma) – Cresceu nos últimos dias a ideia da candidatura do salesiano Dom Thomas Menamparampil, Arcebispo de Guwahati, para o Prêmio Nobel da Paz. A confirmação oficial chega do porta-voz da Conferência Episcopal da Índia, P. Joseph Babu Karakombil.

Faz dias, a Agência Fides reportou uma declaração do P. Joseph Babu Karakombil, porta-voz da Conferência dos Bispos Católicos da Índia (CBCI). “Seria um legítimo reconhecimento, pelo empenho e a dedicação prodigalizados durante mais de 25 anos para construir a paz e a harmonia – diz o P. Karakombil –. Faz decênios que o Arcebispo Menamparampil opera incansavelmente em favor da paz, da reconciliação e da estabilidade no nordeste da Índia, região marcada por contínuos conflitos territoriais e confrontos étnicos. A sua obra é reconhecida pelos líderes religiosos e civis, em nível local. E é conhecida e apreciada em toda a Índia e em toda a Ásia. Paz e reconciliação em nome do Evangelho é a missão a que se tem dedicado por toda a vida. Por isso os Bispos indianos apoiam com convicção a sua candidatura ao Nobel da Paz”.

Dom Menamparampil é atualmente Presidente da Conferência dos Bispos da Índia Norte-Oriental e da Comissão para a Educação e a Cultura, da CBCI. Trabalha, além disso, em nível continental, na Federação das Conferências Episcopais da Ásia (FABC) e chefia a Comissão para a Evangelização. O seu trabalho é muito apreciado por todos os Bispos do Continente.

A ideia da candidatura de Dom Menamparampil ao Nobel da Paz partiu de um artigo de “O Boletim Salesiano” italiano que em seu número de junho dedicou um artigo ao Prelado indiano chamando-o “Um bispo para prêmio Nobel”.

Indiscutível o empenho do Arcebispo de Guwahati na promoção da paz no Nordeste da Índia onde interveio diretamente para a solução de alguns conflitos entre os grupos ‘Bodo’ e ‘Adivasi’ (1996); entre ‘Kuki’ e ‘Paite’ (1998); entre ‘Dimasa’ e ‘Hmar’ (2003); entre ‘Karbi’ e ‘Kuki’ (2003); entre ‘Dimasa’ e ‘Karbi’ (2004); entre ‘Bodo’ e os grupos muçulmanos em Udalguri (2010); e entre ‘Rabha’ e ‘Garos’ (2011).

A sua estratégia, raconta o mesmo Dom Menamparampil, é: “Fazer viver a Palavra de Deus nos corações, na vida das pessoas e das comunidades que estão em conflito. É disso que floresce a paz”.

Publicado em 08/06/2011

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