| Itália – Uma camiseta pelo Haiti |
| Haiti – A reconstrução das obras salesianas |
| Haiti – Os três passos da presença salesiana |
| RMG – Mensagem do Reitor-Mor aos Salesianos do Haiti |
Janeiro. Três Salesianos e mais de 250 crianças e vários professores das escolas salesianas perdem a vida; várias obras revelam-se gravemente avariadas. Em 17 de janeiro, uma comissão se reúne para avaliar rapidamente as principais exigências da população e os danos e perdas sofridas pela Família Salesiana. Três dias depois, em 20 de janeiro, onze caminhões, portando água, alimentos e material vário, chegam da República Dominicana.
Fevereiro. Nos dias 12, 13 e 14 de fevereiro o Reitor-Mor, P. Pascual Chávez, visita o Haiti e encoraja os Salesianos a prosseguirem firmes na emergência e a saberem transformar a tragédia numa oportunidade de reconstruir o país e a Comunidade salesiana. O P. Chávez convida toda a Congregação à solidariedade.
Março. No dia 3 de março, o Vigário do Reitor-Mor, P. Adriano Bregolin, visita as obras salesianas do Haiti. Começa-se a lançar as bases de uma presença da ‘Comunidade da Missão de Dom Bosco’. Em 19 de março retomam-se, por sob barracas, as aulas no Instituto de Filosofia, em Fleuriot, e no dia 22 faz-se a primeira reunião para estabelecer os critérios e conhecer o preço global da reconstrução.
Abril. Repartem as atividades nas escolas salesianas. Durante os dias 5, 6 e 7 de abril, o Conselho da Visitadoria se reúne sob as tendas de Gressier para organizar o plano de reestruturação e reconstrução salesiana. No dia 26 de abril, reunião em Santo Domingo com o Inspetor da Inspetoria das Antilhas e a Fundação Dom Bosco, para agradecer pelo apoio moral e material dado desde os primeiros momentos do pós-terremoto.
Maio. Os salesianos começam o trabalho de reparação de danos, ajudados pela Fundação Rinaldi.
Junho. No dia 4 de junho o P. Sylvain Ducange, Visitador do Haiti, em carta ao Reitor-Mor, pede o envio de fundos para várias atividades de emergência e animar os vários novos projetos.
Julho. De 8 a 17 a Urna de Dom Bosco chega ao Haiti revitalizando a comunhão espiritual da Família Salesiana.
Agosto. De 1° a 4 de agosto, visita do P. Václav Klement, Conselheiro para as Missões. Nos dias 23 a 27 de agosto ‘Neill SM Olanda New Rochelle’ colabora muito estreitamente com a Fundação Rinaldi para o controle da plataforma de comunicação.
Setembro. Com o ano escolar 2010-2011, as atividades voltam à “normalidade”, com aulas, patrocínios, encontros, execução de projetos, catequese, esporte e música. As atividades com mais freqüência se fazem em barracas ou casas pré-fabricadas.
Outubro. De 17 a 24 os Inspetores da Região Interamérica reúnem-se no Haiti: nessa ocasião em Fleuriot se lança a primeira pedra da nova Casa da Visitadoria. O trabalho nas escolas inicia com intensidade. Com os primeiros alarmes de cólera, os salesianos, auxiliados por alguns médicos, levam avante campanhas de prevenção nas escolas e através de programas de rádio.
Novembro. O furacão ‘Thomas’ provoca danos em várias localidades e os salesianos acolhem solícitos as pessoas que abandonaram as próprias casas por medo de inundações. Os jovens, sob a supervisão de um sacerdote salesiano de Cité Soleil, conseguem desobstruir um canal que ameaçava inundar a área.
Dezembro. São anunciados os resultados finais das eleições, mas devido a fraudes ressurgem desordens que, entretanto, sem chegar a consequências extremas, obrigam a suspender por alguns dias as aulas nas escolas.
Um ano de trabalho árduo; e de um percurso no qual os salesianos continuam a reconstruir a esperança mediante a sua presença e iniciando a levantar ambientes que permitam voltar a dar um futuro aos jovens, sobretudo pobres, segundo desejava Dom Bosco.
Publicado em 12/01/2011
