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Finalidade do encontro foi o de questionar-se sobre as qualidades necessárias para um bom formador, sobre como manter o pessoal qualificado e sobre qual o papel que desempenha o Estado e as empresas como aliados na formação profissional.
Sobre estes temas o P. José Angel Rajoy, do Instituto Superior Dom Bosco, de Moçambique, apresentou a experiência positiva entre o Instituto salesiano e o Estado. Referindo-se à formação dos formadores, sublinhou: “A combinação de pedagogia e conhecimentos técnico-práticos é o que qualifica um bom formador: um bom formador deve, também, saber sujar as mãos”.
Para o P. Luigi Bergamin, da obra Zeitun, no Cairo, o formador às artes laborais deve conhecer tanto pedagogia quanto economia. Um exemplo positivo no Egito advém da escola técnica que há já vários anos oferece cursos orientados ao mercado, subvencionando 3.000 participantes.
O Prof. Werner Schäfer recordou como a nova mídia realiza um papel importante na qualificação dos formadores. Empenhado desde 1977 como docente numa escola de formação profissional, constituiu uma associação com um Instituto técnico, em Gana. Graças à plataforma web “CISCO” consegue acompanhar aulas virtuais e manter-se em contato com os formadores em Gana.
A formação dos formadores pode ser a solução para evitar o êxodo de excelentes professores – afirmou Sebastiano Longhi, diretor acadêmico da escola de Adis-Abeba, Etiópia, que com sentido autocritico sublinhou que com freqüência se investiu demais em construções e oficinas e muito pouco em qualificar pessoas.
Para Thorsten Nilges faltam ainda modelos inovadores e convincentes para chegar aos mais pobres, a fim de que ele consigam sair da pobreza: “Quanto queria Dom Bosco era inovar: devemos ter a coragem e criatividade suficientes para descobrir o que é novo”.
O salesiano irmão Sr. Jean Paul Muller, Delegado da Procuradoria de Bonn, manifestou a necessidade de manter contato freqüente entre especialistas e instituições quais o Instituto Internacional de formação Profissional, Inwent, Kolping International, Serviço de Desenvolvimento Evangélico, AGEH, Ministério da Cooperação (BMZ) e os demais atores significativos da formação profissional, para estimular processos de aprendizagem na qualificação dos formadores.
O encontro será anual para se conseguir obter uma panorâmica das competências profissionais das obras salesianas e torná-la conhecida das Cooperativas para o desenvolvimento. Conseguir-se-á assim obter outros financiamentos para os projetos de formação internacional de Bonn.
Publicado em 30/03/2010