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17/12/2015 - Madagascar - “Os mais pobres são os que não têm Deus”
Fotos do artigo -MADAGASCAR  – “OS MAIS POBRES SÃO OS QUE NÃO TÊM DEUS”

(ANS – Ambanja) – “Meu pai era um ex-aluno salesiano. E desde a minha infância sempre me falou de Dom Bosco. Tenha 10 anos quando fui para o colégio salesiano de Pedara. Os professores nos faziam gostar da Matemática, do Latim, de Dante e dos poetas italianos… Lentamente foi amadurecendo dentro de mim um grande desejo de os imitar, ou melhor, de imitar aquele que eles apresentavam como modelo: Dom Bosco”. Assim nos conta o seu primeiro contato com os Salesianos Dom Rosario Vella SDB, Bispo de Ambanja, Madagascar, numa recente entrevista feita por ZENIT.

Conte-nos a sua vocação…

Em meus ideais juvenis sempre houveum desejo de fazer o bem a quem fosse pobre, esquecido, aflito… Quando comecei a pensar no que faria da minha vida, vieram-me à cabeça duas possibilidades:

“Poderia ser médico. Assim poderia cuidar dos mais pobres, pelos quais ninguém se interessa, dos esquecidos pela sociedade. Ou poderia ser um político. Os políticos podem mudar as estruturas da Sociedade e fazer o bem aos mais necessitados”.

Entretanto também me perguntava: “Quem são os mais pobres? Seriam pobres aqueles que não têm uma casa, ou não tem uma roupa decente, ou não têm o que comer?”. Não. Não são estes: embora não tenham casa ou roupa, ou pão, esses podem ter afetos, pessoas que lhes completem a vida… Os mais pobres mesmo são aqueles que não têm Deus. Quem não tem Deus não têm nada. Seu coração está completamente vazio. E a sua vida não tem sentido.

Então decidi tornar-me sacerdote e buscar, como Dom Bosco, os mais pobre, os mais desamparados.

Qual a realidade da Igreja em Madagascar e qual a contribuição salesiana?

O Povo malgaxe, ou madagascarense, é jovem: 60% da população tem menos de 20 anos. Infelizmente em Madagascar o jovem não vale nada: é apenas uma mercadoria que pode produzir alguma coisa. É difícil afirmar que um jovem malgaxe possa enfrentar o futuro com serenidade e entusiasmo, porque não há trabalho, a corrupção é... federal, a insegurança e a delinquência são o pão cotidiano. A situação escolar, educativa e social é desastrosa. Os jovens são realmente esquecidos. Devem dar tudo para se construir um seu futuro.

A Igreja faz o que pode. Só para dar um exemplo: fizemos na diocese de Ambanja um grande esforço para ir ao encontro das necessidades e das expectativas dos jovens. O seu futuro se prepara com a educação: ela é a maior força para um Povo que procura o verdadeiro progresso. Por isso temos reforçado e desenvolvido as escolas, do primário à universidade. Nas escolas buscamos não só oferecer cultura mas sobretudo formar as consciências.

A entrevista completa está à disposição, em italiano, em qui.

Publicado em 17/12/2015

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