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23/4/2015 - Itália - Dom Bosco na Exposição de Turim de 1884: sucessos e polêmicas
Fotos do artigo -ITÁLIA – DOM BOSCO NA EXPOSIÇÃO DE TURIM DE 1884: SUCESSOS E POLÊMICAS

(ANS – Turim) – A iminente EXPO universal, que se fará em Milão e na qual estará em ação uma “Casa Dom Bosco”, evoca imediatamente a Exposição Nacional da Ciência e da Técnica, realizada no Valentino di Torino, em 1884, a primeira e também a maior que se fez depois da unificação da Itália (1861), da qual participou o mesmo Dom Bosco, vencendo o ceticismo de alguns dos seu colaboradores.

A orientação da Exposição visava de fato magnificar o progresso e a razão dos luzes, em detrimento do «obscurantismo católico». Mas Dom Bosco, convencido da bondade da sua ideia, obteve dos responsáveis poder dispor, junto à “galleria” (pavilhão) oficial, de um pavilhão todo e somente seu, com 60 metros de comprimento. Fez-lhe sobrepairar a inscrição em caracteres cubitais: “Don Bosco: fabbrica di carta, tipografia, fonderia, legatoria e livraria salesiana” (Dom Bosco: fábrica de papel, tipografia, fundição, encadernação e livraria salesiana).

Precisava mesmo de tal espaço para poder mostrar aos visitantes todo o processo da produção de um livro: matéria-prima (selecionda, reduzida a pasta, passando pela fabricação do... papel, mostrando depois a fundição dos tipos ou caracteres, a impressão tal e qual, a encadernação (dobradura, costura, alceamento, ‘aparamento’ ou ‘refilo’, ilustração, incisões do mais artístico lavor... ) e finalmente a exposição do livro no balcão de vendas...

E toda essa montagem era ativada sob os olhos dos visitantes por um grupo de pessoas – operários e jovenzinhos de Valdocco – que trabalhavam em tempo integral, exceto aos domingos (para, por meio de uma pacífica “contestação”, contrastar uma só organização capitalista do trabalho, em se não permitia o descanso... festivo).

Entretanto, após tanto trabalho para montar uma inédita e moderníssima do pavilhão salesiano, que havia atraído a maior atenção dos visitantes e um real agrado por parte do grande público, era-lhe atribuída apenas uma simples medalha de prata e não a de ouro (que ao invés se ia distribuindo copiosamente a outros expositores). E à «cartiera» (fábrica de papel) então “a rainha das máquinas ali expostas”, atribuía-se apenas um simples Atestado de Benemerência, excluindo-a dos concorrentes e dos premiados...

Dom Bosco PROTESTOU com uma vibrante Carta à Comissão executiva do Escritório Júri de Revisão, assinalando, além dos méritos de suas máquinas, que o júri se havia expresso sem ter visitato o Pavilhão e sem ter feito as necessárias avaliações. O Comitê executivo de fato optou por não proceder à revisão do veredicto, atraindo sobre si uma pública desaprovação por parte da opinião também pública.

E em SINAL DE PROTESTO, Dom Bosco não foi retirar o diploma de participação, satisfeito entretanto de ter promovido, a um só tempo, quer “o bem-estar moral e material da juventude pobre e abandonada, e o verdadeiro progresso das ciências e das artes”; quer a demonstração com fatos que a Igreja Católica não era contraria ao progresso.

Uma crônica mais aprofundada, aos cuidados do P. Francesco Motto, Membro do Instituto Histórico Salesiano, está disponível no sítio do Boletim Salesiano italiano.

Publicado em 23/04/2015

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