RMG – Rumo ao Congresso Internacional de Pedagogia Salesiana. Tópicos para reflexão - 4 |
RMG – Rumo ao Congresso Internacional de Pedagogia Salesiana. Tópicos para reflexão - 2 |
(ANS – Roma) – É o Sistema Preventivo de Dom Bosco o objeto da terceira reflexão do P. Vito Orlando,Coordenador do Congresso Internacional de Pedagogia Salesiana,a pouquíssimos dias da sua abertura.
- O Sistema Preventivo ainda consegue responder às necessidades dos jovens em perigo de exclusão?
Dom Bosco escolheu, pensou, experimentou, viveu e, enfim, brevemente elaborou o Sistema Preventivo, a partir da sua observação e do seu encontro com os meninos na rua, nas prisões, na experiência de Valdocco, no início da sua obra também fora de Turim.
As suas recomendações aos Salesianos que partiam, a troca de cartas, exprimiam o seu desejo de estar perto dos seus, em tantas situações de fronteira. A escuta paterna de quanto lhe chegava dos lugares onde os seus filhos experimentavam o amor, a solicitude, a doação pela salvação dos pequenos e jovens marginalizados e/ou em extrema situação de necessidade, era o seu modo de avaliar e de sugerir como viver o espírito de Valdocco em qualquer lugar onde se iniciasse uma obra educativa em seu nome.
Poder-se-ia dizer que as modalidades, de acompanhar e de estar o lado dos seus Salesianos que inviava às várias partes do mundo, facilitaram a colocação em prática do Sistema Preventivo e a avaliação da sua eficácia nos contextos mais diferentes. Acompanhados por Dom Bosco, os Salesianos tiveram a capacidade de adaptá-lo, repensando-o e prticando-o segundo o espírito e o estilo do lugar da sua origem.
No Congresso serão apresentadas “boas práticas” de serviço educativo para pequenos e jovens nas periferias das diferentes partes do mundo (África, América Latina, Ásia, Europa). Trata-se de experiências que provocam grande admiração pela dedicação, pela inteligência organizativa, pelo forte compartilhamento, pela diversidade dos modos de assumir necessidades, de proteger e de promover a recuperação de jovens, expostos a riscos e a instrumentalizações humanamente impensáveis.
O não ficar indiferentes perante a incrível presença de pequenos e jovens marginalizados, a opção de procurá-los, de estar-lhes perto, de protegê-los, de oferecer-lhes possibilidades e perspectivas de mudança para sua vida, é uma realidade tão difundida que realmente põe em evidência a presença e a dedicação de tantos segundo o espírito de Dom Bosco.
Trata-se realmente de uma missão educativa – e redentora –, e não de um simples serviço social de assistência. Ao menino de rua oferta-se-lhe a possibilidade de achar acolhida, descobrir a concreta possibilidade de mudar a própria vida, formar-se a uma concreta inserção social e de trabalho.
Publicado em 16/03/2015