(ANS – Roma) – Ontem, 5 de fevereiro, celebrou-se na Itália o Dia nacional de Prevenção contra o Desperdício de Alimentos. Um tema que não se refere somente à Itália, mas ao mundo inteiro, e que é de grande atualidade, vista outrossim a próxima Exposição Universal de Milão, sobre o tema: “Alimentar o Planeta, Energia para a vida”. Sobre o desperdício alimentar e sobre como opor-se a ele, debruçaram-se também pelo fim de janeiro os jovens empenhados na “Escola de mundialidade e missão”, da Circunscrição Itália Central (ICC).

No decorrer do seu encontro, orientados por Valentina Prati, coordenadora da campanha “Food Right Now” conduzida pela ongue CESVI para o direito ao alimento, os jovens conheceram as preocupantes dimensões do problema: perto de um terço do alimento produzido no mundo se desperdiça, quer pela “perda” alimentar – deterioramento do alimento que se dá no início da cadeia alimentar, sobretudo nos países em vias de desenvolvimento, por causa de falhas nas fases de conservação, esterilização, embalagem e transporte –; quer pelo “desperdício” alimentar – ou seja, tudo quanto se deteriora sucessivamente, da produção à distribuição, à alimentação, ao consumo doméstico.

Em nível agrícola, além disso, ingentes quantidades de alimento são abandonadas para não saturar o mercado e não abaixar os preços: ou porque a mão-de-obra da colheita tornaria desvantajoso o seu comércio, ou porque se trata de produções arruinadas pelo mau tempo. Em nível industrial, ao invés, adquirem-se quantidades excessivas de alimentos para evitar de se ficar sem, nas entressafras. Há enfim os dsperdícios em nível doméstico, devidos a errado planejamento da compra, a confusão sobre os prazos de vencimento e etiquetas, a conservação inadequada, a porções excessivas e a escasso uso das sobras.

O alimento que termina no lixo tem um notável impacto, seja como consequência econômica, seja em nível ambiental. Por isso – visto que é muito mais fácil sensibilizar os indivíduos a não desperdiçar do que mudar o modo de fazer das indústrias que desperdiçam – foram propostos vários expedientes a seguir:

• fazer uma compra inteligente e programada
• congelar e reutilizar a comida que sobrou
• dar atenção à data de vencimento
• não descartar os produtos somente por irrelevantes defeitos... estéticos
• não comprar mais do que se pode comer sem gula

Publicado em 06/02/2015