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28/3/2013 - RMG - Dom Bosco, discípulo de Jesus Cristo Crucificado
Fotos do artigo -RMG – DOM BOSCO, DISCÍPULO DE JESUS CRISTO CRUCIFICADO

(ANS – Roma) - O mistério pascal nos relembra que o verdadeiro amor não é apenas sentimento: é messe que amadurece nos sulcos do sacrifício, da prova, da paixão. A opção por Deus vivida por Dom Bosco no serviço aos jovens, está marcada pelo mistério da cruz. O P. Pierluigi Cameroni, Postulador Geral para a FS, apresenta uma breve reflexão sobre como Dom Bosco viveu o seu êxodo seguindo pelo rumo da libertação e da terra prometida, através do deserto.

Também ele viveu com os jovens o êxodo pascal. O caminho rumo a uma casa estável para o oratório foi uma caminhada marcada pela rejeição, pelo afastamento, pela incompreensão. Na capela Pinardi, em Turim-Valdocco, o Quadro de fundo representa a Ressurreição.

O mistério pascal marca de fato a existência de Dom Bosco e o conduz ao coração do Acontecimento Cristão: recebe a primeira comunhão no dia de Páscoa de 1826; inicia o oratório com sede estável em Valdocco, na Páscoa do 1846; é canonizado por Pio XI no dia de Páscoa, em 1° de abril de 1934, Ano Santo da Redenção.

A amarga experiência do abandono, da solidão, da noite escura; a ausência de uma solução segura torna-o partícipe da hora de Jesus no Horto do Getsêmani e no Calvário. Dom Bosco está imerso no mistério redentor como pastor de jovens. Vive em sua carne e seu corpo o estado de abandono de tantos jovens, a sua dispersão, as contrariedades advindas dos que se opõem à sua obra salvífica e educativa. Mais radicalmente é arrastado para o abandono de Jesus na cruz: é o pastor que é batido, que tirado do contexto; é o rebanho que acaba disperso em meio e à mercê de lobos rapaces.

Desse abandono nasce o grito agoniado da fé, o grito de “Dom Bosco que chora”. Lágrimas que caem fecundando o gramado de Valdocco, onde se alevantará a Basílica de Maria Auxiliadora; terreno onde haviam derramado o sangue os mártires Solutor, Aventor e Otávio. São lágrimas de dor e de amor que caem na terra de um rosto voltado para os céus, e a que o Céu responde. Dom Bosco celebra a Páscoa com os seus meninos. Do abandono à comunhão, da dispersão à unidade, das lágrimas à alegria. É ali que Dom Bosco, unido à Páscoa de Cristo, se torna verdadeiro pai dos jovens; é ali que os gera à graça da redenção; é ali que o oratório adquire o critério permanente de ação pastoral e educativa: casa, escola, paróquia e pátio para todos os jovens.

A vida dos cristãos conhece a experiência da alegria e do sofrimento. As provas da vida, enquanto permitem compreender o mistério da Cruz e participar dos sofrimentos de Cristo (cf. Col 1,24), são prelúdio à alegria e à esperança a que a Fé conduz: “Quando sou fraco, é então que sou forte” (2Cor 12,10). Façamos nossa a admoestação e convite do Papa Francisco:

«Quando caminhamos sem a Cruz, edificamos sem a Cruz ou confessamos um Cristo sem Cruz, não somos discípulos do Senhor: somos mundanos, somos bispos, padres, cardeais, papas, mas não discípulos do Senhor. Eu gostaria que, depois destes dias de graça, todos nós tivéssemos a coragem, sim a coragem de caminhar na presença do Senhor, com a Cruz do Senhor; de edificar a Igreja sobre o sangue do Senhor, que é derramado na Cruz; e de confessar como nossa única glória Cristo Crucificado. E assim a Igreja vai para diante».

Publicado em 28/03/2013

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