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(ANS – Potiskum) – Mais uma carnificina em território nigeriano, intensamente infiltrado pelos integralistas de Boko Haram. Há poucos dias os terroristas bateram um trágico recorde, usando uma menina de apenas sete anos, fazendo-a explodir no mercado de Potiskum. Incerta a dinâmica.
Segundo testemunhas a criança explodiu a bomba num ‘checkpoint’, depois de uma discussão nascida de sua recusa a deixar-se controlar. Teria sido afastada diversas vezes pelos agentes da segurança, porque, referiram, não tinha nada a fazer no mercado: mas que teria, em seguida, conseguido evadir-se ao seu controle.
O último semelhante atentado, na Nigéria, se dera no dia 15 de fevereiro, quando uma jovem, 16 anos, se fizera explodir em Damaturu, matando pelo menos 16 pessoas e causando cerca de trinta feridos. No dia 10 de janeiro, outra menina, esta de 10 anos, ‘explodira-se’ em Maiduguri, também matando umas vinte pessoas.
Agora, outra montandade joga mais sombra sobre a segurança na Nigéria, com o aproximar-se das eleições parlamentares e presidenciais, em 28 de março. Ontem mesmo, o Presidente Goodluck Jonathan admitiu ter subestimado a força dos de Boko Haram, que desde 2009 desencadearam guerra civil no nodeste do país para estabelecer um Estado islamico na África Central, estendendo as próprias operações também a Camarões, Chade e Níger, c onflito que até agora provocou 14 mil mortos e mais de 1 600 000 refugiados.
Entretanto Camarões, Chade, Niger e Benim, com o sinal verde da União Africana, decidiram formar uma “task force” para combater tal grupo terrorístico.
As crianças e adolescentes, alistados à força e usados como (insipientes) instrumentos de morte, são o horror da mais crua perversidade e patifaria. E seu emprego no mais pavoroso terrorismo está em aumento, ainda que a sua idade – pasme-se! - esteja cada vez mais... diminuindo. Em janeiro estimavam-se cerca de 300 000, nos vários continentes, com idade inferior a 14 anos.
Publicado em 27/02/2015