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26/11/2012 - Croácia - PE: Início, desenvolvimento, dificuldades, renascimento
Fotos do artigo -CROÁCIA – PE: INÍCIO, DESENVOLVIMENTO, DIFICULDADES, RENASCIMENTO
Fotografia disponível em Image Bank

(ANS – Zagreb) – O foco de ANS sobre as presenças salesianas na Europa neste mês se dedica à Croácia. Ali, os salesianos dedicaram-se à missão educativa em circunstâncias sociopolíticas quase sempre muito difíceis. Mas a perto de 100 anos de sua chegada, continuam bem presentes entre os jovens, empenhados em muitos projetos, lançados para o futuro.

Os primeiros salesianos, todos italianos, chegaram à região na época do império austro-húngaro. Chegaram a Rovinj, em 1913, antes que explodisse a I Grande Guerra, e depois a Rijeka, em 1918, logo no fim dessa mesma Guerra Mundial. Essas primeiras casas, foram a seguir, integradas na Inspetoria salesiana vêneta.

Abriram-se a seguir muitas outras obras: em 1922, chegaram a Zagreb os primeiros salesianos eslovenos; em 1929, foram abertos o oratório e a casa para a juventude, de Knežija; em 1936, os filhos de Dom Bosco aportaram em Spalato; em 1939 em Podsused; em 1940 abriram o Instituto para a educação em Donji Miholjac; em 1941, no castelo Dioš, inauguraram um liceu particular e o primeiro noviciado, destinado a cultivar as vocações salesianas que já começavam a despontar.

A par do crescimento das presenças aliou-se a boa imagem da congregação: os salesianos eram muito bem acolhidos pelo clero e pelos fiéis, e ajudavam na pastoral paroquial, enquanto os noviços e os jovens clérigos organizavam frequentemente sessões acadêmicas e representações teatrais.

De 1941 a 1945, a Croácia, como outros países da Europa, virou campo de batalha. Sequer uma casa salesiana foi destruída e só um clérigo perdeu a vida por causa do conflito. Mas nos primeiros anos pós-bélicos tudo o que se tinha construído foi arrasado por leis e decretos do governo revolucionário comunista.

Aproveitando da opção prevista pelo tratado de Paris de 10 de fevereiro de 1947, os salesianos de Rovinj, junto com vários outros religiosos, deixaram a cidade em que se iniciara a aventura croata. As comunidades da Croácia passaram a formar parte de uma única Inspetoria com as da Eslovênia: a sede inspetorial estava em Liubliana; a Croácia representava a Delegação.

O contraste do governo perante a Igreja tornou-se cada vez mais duro. Terminaram jornais e revistas, e também os livros de conteúdo religioso; proibido foi o catecismo nas escolas e fizeram-se vários decretos que fecharam todas as instituições particulares de educação (quase todas de  religiosos). Dos salesianos que ficaram, uma dezena foi lançada às prisões. E ninguém imaginava pudesse escapar à perseguição do governo: é que não se tratava de culpas objetivas, mas tão somente de uma ideologia inimiga.

Sem meios para se sustentar, nem morar, os salesianos tiveram de aceitar as paróquias, porque somente em seus limites era possível desempenhar, pelo menos parcialmente, a própria missão. Antes e depois do catecismo organizavam variados entretenimentos, representações festivas, grupos de coroinhas, coros, passeios...

Caído o regime e dissolvida a Iugoslávia, nasceu a Croácia independente. Atualmente a Inspetoria São João Bosco, da Croácia, criada em 1970, conta 11 casas regulares, 13 paróquias, 2 casas de formação e 5 oratórios. Os salesianos professos são 84 (81 salesianos sacerdotes e três salesianos irmãos), a que se acrescentam 18 clérigos e seis noviços. Entre os vários projetos pastorais assinalam-se o Centro pastoral para os emigrados para a Alemanha e o trabalho com i Jovens rom.

Publicado em 26/11/2012

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