RMG – Sudão do Sul: educação e cultura |
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(ANS – Seul) – Kim Yu-na, campeã olímpica e mundial de patinação artística sobre o gelo, fez uma elevada doação econômica aos Salesianos da Coreia do Sul para a abertura de uma escola no Sudão do Sul. Nesse neopaís africano, os salesianos esperam levantar muitas novas escolas elementares.
Na tarde de sábado passado, 2 de junho, Kim Yu-na visitou a Casa Inspetorial dos Salesianos, de Seul, e se encontrou com o P. Vicente Donati e com o salesiano irmão Sr. Tiago Comino, ambos missionários no Sudão do Sul. A jovem doou aos religiosos 70 milhões de ‘won’ sul-coreanos (cerca de 47 000 euros), financiando pessoalmente a construção de uma dessas escolas.
“Tive a possibilidade de visitar o Togo, há um ano, por ocasião de uma viagem para obter o apoio à candidatura da Coreia do Sul para as Olimpíadas invernais de Pyeongchang, e senti a necessidade de ajudar os mais pequenos” – disse a campeã aos religiosos. “Quero dar aquele pouco de auxílio que posso oferecer”.
O P. Donati agradeceu sentidamente à jovem; disse também que uma daquelas escolas que serão construídas no Sudão do Sul levará o nome de Kim Yu-na. O salesiano também pediu à atleta que volte e visite a escola uma vez que esteja pronta.
Kim Yu-na converteu-se ao catolicismo em 2008, tomando o nome cristão de Stella (estrela). Já no passado foi protagonista de generosas doações: em outubro de 2009 as suas doações públicas chegaram a cerca de 2.500.000,00 euros.
O P. Donati e o Sr. Comino, que contam ambos perto de dois decênios de vida missionária na Coreia do Sul, voltaram ao país asiático para apoiar o projeto missionário no Sudão do Sul: “Utilizamos a nossa experiência de salesianos – explica o Sr. Comino – e depois colocamos as escolas à disposição das Dioceses, cabendo a elas administrar os ambientes e provê-los de professores”.
O projeto no Sudão do Sul prevê a construção de apenas escolas elementares. O P. Gianni Rolandi, Superior da Inspetoria África Leste (AFE), que engloba também o território do Sudão do Sul, explicou à Agência MISNA o motivo: “A opção é imposta pela quase total ausência de infraestruturas que caracteriza hoje o Sudão do Sul, um país que não conta um ano de independência e no qual as feridas da guerra civil ainda persistem abertas. Só há um caminho, pois: começar pelos alicerces”.
Publicado em 06/06/2012