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12/1/2011 - Haiti - Os três passos da presença salesiana
Fotos do artigo -HAITI – OS TRÊS PASSOS DA PRESENÇA SALESIANA
(ANS – Port-au-Prince) – 2010 foi um dos anos mais terríveis da história do Haiti. As catástrofes naturais, a instabilidade política, os interesses e o desinteresse internacional – tudo agravou as profundas feridas que já caracterizavam o país. Os Salesianos, presentes no Haiti há 75 anos, tiveram de enfrentar as velhas e as novas emergências.

O abalo sísmico de 12 de janeiro, que causou centenas de milhares de mortos e comprometeu todas as estruturas – físicas, sociais, políticas –; o ciclone Tomás que, embora não tão forte como as precedentes tormentas tropicais - Gustav, Hanna e Ike –, minaram a sobrevivência do povo; o difusão do quase preanunciado surto de cólera e as complicações políticas e eleitorais  - todos itens que agravaram as profundas feridas do Haiti.

Os Salesianos, ali desde 1936, se comprometeram desde logo na educação da população, privilegiando sobretudo a formação profissional. Colhendo as contradições e as problemáticas sociais, históricas e culturais, se comprometeram na “construção” de uma cultura e de um humanismo inspirado nos valores do Evangelho.

O dia 12 de janeiro de 2010 obrigou a ação salesiana a fazer uma importante revisão. O sismo em menos de um minuto comprometeu fortemente o Estado, a Igreja, a Escola. Edificações e pessoas foram destruídas, mortas ou postas fora do jogo. 90% dos edifícios escolares (escola elementar, escola secundária, universidade), tudo foi reduzido a pó; entre as centenas de milhares de vítimas também o Arcebispo de Porto Príncipe. Perto de 200 professores universitários e 38.000 estudantes de todo o grau pereceram sob os escombros.

Solicitados pela visita do Reitor-Mor, P. Pascual Chávez, logo depois do terremoto, os Salesianos do Haiti se interrogaram sobre as modalidades da “reconstrução”, apontando como prioridade a educação. O Reitor-Mor convidara os salesianos do Haiti a arregaçar as mangas, acolhendo imediatamente os jovens que, privados das atividades escolares e formativas, podiam cair vítimas de gente inescrupulosa. Às necessidades primárias das vítimas do terremoto foram oferecidos serviços de apoio psicológico e espiritual.

A 75 anos da sua chegada, os Salesianos se empenham por “refundar” a sua presença. Vários os desafios que se perfilam além dos devidos às conseqüências do sismo e da cólera: 52% da população do Haiti é feita de jovens; as universidade, estatais e particulares, estão-se apagando; os neoformados tendem a deixar o país. Urge desenvolver a indispensabilidade dos leigos e a colaboração entre variadas frentes.

Publicado em 12/01/2010

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