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(ANS – Quito) – À presença dos superiores da Inspetoria salesiana do Equador e dos representantes da Fundação “Ayuda en Acción”, da Polícia Nacional e do Conselho Metropolitano de Proteção Integral à Infância e à Adolescência (COMPINA), de Quito, a Fundação “Projeto salesiano Meninos de Rua” organizou uma coletiva de imprensa em que mostrar os resultados das atividades feitas no bairro “La Mariscal”, de janeiro de 2009 a julho de 2010.
 
O empenho em favor dos meninos de rua – relatou o P. Robert García, diretor da Fundação “Projeto salesiano para Meninos de Rua, de Quito – “já existe há mais de 33 anos. Este trabalho, fundado no Sistema Preventivo, segundo Dom Bosco, visa promover o desenvolvimento integral dos jovens e dos adolescentes, a fim de restituir-lhes uma vida digna, através da educação, da formação técnica e profissional, da inserção no mundo socioprodutivo, do respeito aos direitos e do protagonismo social”. 

Miguel Pérez, coordenador da Equipe técnica da Residência temporária “Mi Caleta” (que significa “Meu Refúgio”) explicou que de janeiro de 2009 a julho de 2010, junto com instituições civis (como COMPINA e l’UNICEF), foram investidos cerca de 100.000 dólares em benefício de mais de 1000 pessoas, entre meninos e meninas de rua, adolescentes, famílias carentes e vendedores ambulantes da cidade de Quito e, especialmente, do bairro de “La Mariscal”.

Nas férias escolares – afirmou Miguel Pérez – o número de meninos/as e jovens que vivem na rua cresce de modo considerável, especialmente na faixa de idade entre 11 e 13 anos. Para comprovar o fato, o coordenador apresentou um relevamento estatístico, no qual ficou evidenciado como a maior parte dessas crianças e adolescentes transcorre as próprias férias fazendo de vendedores ambulantes, pelas ruas. Quanto à sua proveniência, dizem as estatísticas, são pelo geral jovenzinhos/as dos bairros problemáticos “Placer” e “Tejar”.

Sucessivamente, a mídia, as instituições e as autoridades presentes à entrevista puderam visitar os ambientes da obra “Mi Caleta” e encontrar-se com as crianças/meninos/as de rua, pondo-se a par das suas experiências.

Para terminar, foi apresentado o III Campo nacional “Escolas de Cidadania” para crianças, meninas, adolescentes e jovens de rua, campo que se fará de 29 a 31 de julho próximo, em Guayllabamba.

Publicado em 27/07/2010