RMG – Haiti: do pranto à esperança |
Itália - I Assembleia Geral da “Comunidade da Missão de Dom Bosco” |
Haiti – Protagonistas e colaboradores do renascimento |
Naquela que foi a pérola do Caribe, a situação continua crítica. Entre antigos problemas e as emergências causadas pelo terremoto, o caminho rumo à normalização é lento e não destituído de imprevistos. Oficialmente a fase de emergência parece ter-se encerrado. Algumas organizações humanitárias já deixaram o país e muitas pessoas retornaram às suas casas. Os mercados voltam a encher-se de vendedores; as igrejas, tanto católicas quanto protestantes, retomaram suas atividades pastorais.
Cabe à “Fundação Rinaldi”, reconhecida pelo governo haitiano às vésperas do Natal do ano passado, a tarefa de coordenar as operações de intervenção para a reconstrução e o relançamento da presença salesiana no País. Para poder responder às exigências da hora, alguns agentes e voluntários de outras entidades, como “Jovenes y Desarrollo” (JyD) e o Voluntariado Internacional para o Desenvolvimento (VIS), se inseriram na fundação.
As obras salesianas retomaram as suas atividades.
Porto Príncipe – Na “École Nationale des Arts et Métiers” (ENAM) as aulas se dão dentro de pré-fabricados postos à disposição pelo Ministério da Educação Nacional e da Formação Profissional.
Apesar da precariedade da situação, os salesianos conseguem distribuir o café da manhã (uma xícara de leite e pão) a perto de 9000 alunos das ‘escolas médias’. Em breve instalar-se-á uma nova cozinha para dar de comer também às crianças das escolas de Cité Soleil e La Saline – os bairros mais pobres da área.
Mais de 300 ‘Lakay’ (projetos de acolhida para meninos/as de rua) são cotidianamente acompanhados por vários organismos internacionais, como Miséreor e Cáritas austríaca.
Cité Soleil e Fleuriot-Tabarre – As aulas foram recomeçadas dentro de barracas, à espera de poder usar os pré-fabricados oferecidos pelo VIS e pela “Jugendhilfe Lateinamerika” (JUHILA).
Thorland - Prossegue o projeto de acompanhamento para 12.000 refugiados: ali os salesianos estão empenhados em oferecer auxílio material e psicológico aos refugiados já tendo em vista a sua recolocação remanejada. O trabalho com os grupos juvenis – que nunca parou – prossegue com atividades culturais, recreativas e espirituais.
Gressier – A residência e as atividades escolares do estudantado continuam sob tendas: as ongues “Jugend Dritte Welt” (JDW) e JyD asseguraram a cobertura financeira para a reconstrução do centro de estudos e de uma parte da escola elementar.
Pétion-Ville – Retomadas todas as atividades. Os muros de proteção já foram reerguidos graças a fundos fornecidos pelo VIS. Os projetos da Casa Inspetorial, do Centro de Estudos Superiores e do Pós-Noviciado prosseguem com alento: espera-se a aprovação dos projetos por parte do ‘Laboratório Nacional’ para os estudos no território.
Cap-Haitien – Parte dos salários dos educadores e a comida para a merenda escolar são assegurados pelo auxílio das Missões Salesianas. A organização JUHILA já aprovou ao invés um projeto para guarnecer de mobília os ambientes escolares da obra de Gonaives.
Fort-Liberté – Retomadas as atividades, também graças à ajuda de uma Religiosa vinda da Espanha, empenhada no acompanhamento e na formação dos alunos da Escola para Enfermeiros. Às atividades de orientação agrária da obra dedica-se, ao invés, a “Jugend Ein Welt” (JEW).
Assiste-se em geral a uma grande obra de mobilização. A Comunidade da Missão de Dom Bosco (CMB), 28° grupo da Família Salesiana, empenhou-se por oferecer o próprio apoio: amanhã partirão três voluntários; nos próximos meses alternar-se-ão com outros.
Publicado em 06/07/2010