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9/11/2015 - Itália - Fome e pobreza extrema. Problemas universais
Fotos do artigo -ITÁLIA – FOME E POBREZA EXTREMA. PROBLEMAS UNIVERSAIS

(ANS – Turim) – 4.102.000! Tantas são as pessoas em pobreza extrema na Itália, segundo a Cáritas nacional. Um número que se multiplicará mais ou menos por 10 se se alargar o olhar a toda a Europa: 40 milhões de pessoas que não têm... NADA. Nem sequer o acesso a bens essenciais como casa, educação, comida, roupa.

Por este motivo, sábado, 7 de novembro, a Cáritas do Piemonte-Vale d’Aosta saíram à praça para sensibilizar os concidadãos acerca do problema da pobreza extrema. Na Praça Castello, em Turim, estava presente também o Arcebispo, Dom Cesare Nosiglia.

“Eu gostaria de conhecer um por um o nome desses pobres – comentou Dom Nosiglia, desenrolando a lista sobre a qual estava impresso o número 4.102.000 –. Os pobres – continuou o Arcebispo de Turim, citando as palavras pronunciadas pelo Papa Francisco no Parlamento Europeu – pedem não só o pão para sobreviver, mas também para redescobrir os valores da própria vida”.

Só na cidade de Turim estima-se que sejam mais de 1.500 os sem morada fixa: são pessoas que “por vezes - como observou Dom Nosiglia – se recusam até de dormir nos abrigos postos à disposição pelas várias estruturas atuantes no território”.

Se os números dos indigentes são muito elevados, é também alto o número de quem achou um apoio. No decurso de 2015 só os centros de escuta da Cáritas distribuíram mais de um milhão de euros em ajudas que serviram para “«curativar» situações que se estavam gangrenando”.

Também os Salesianos da Itália, através a Federação SCS/CNOS (Serviços Civis e Sociais/Centro Nacional Obras Salesianas), aderiram à “Aliança Contra a Pobreza” e à proposta de criar um “Depósito de Inclusão Social (REIS), instrumento que se propõe acompanhar a quem se encontra em condições de pobreza absoluta, com ajudas econômicas, mas também com uma ajuda que objetiva escapar das condições de marginalidade.

O REIS permitiria a cada família receber uma importância igual à diferença entre o limiar de pobreza e o próprio lucro; mas também de ter acesso a serviços de assistência social, e a instrução.

“Não se pode combater a pobreza somente com intervenções sobre bens essenciais e alimentares. (…). Pode-se começar pelo auxílio alimentar para construir percursos de resgate; mas não nos podemos limitar a isso: são necessárias medidas estruturais de contraste à pobreza, que saibam manter unidos recursos e acompanhamento” – comentou o P. Francesco Soddu, Diretor da Cáritas Italiana.

Publicado em 09/11/2015

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