Espanha – Ebola: 4.000. Fome: 3 MILHÕES! |
Serra Leoa – “Nunca me senti tão feliz de viver aqui e agora” |
RMG – A Corrida dos Santos promove projeto “Ebola – Detenhamo-lo agora!” |
(ANS – Roma) – Ontem, 21 de outubro, na Casa Geral dos Padres CAMILIANOS decorreu a mesa redonda “Irmãos do Ebola – À escuta das Comunidades mais atingidas”. Do evento participaram vários Institutos religiosos e organizações de voluntariado e de cooperação internacional, que também promoveram o evento, entre os quais os Salesianos de Dom Bosco – Fundação DOM BOSCO NO MUNDO, e o Voluntariado Internacional para o Desenvolvimento (VIS), ongue salesiana.
Por Marcella Orsini.
Objetivo da mesa redonda – coordenada por Marcos Iazzolino, colaborador dos Camilianos pelas missões, e Moira Monacelli, da Caritas Italiana – foi envolver e interessar as organizações nacionais e internacionais para enfrentarem juntas a emergência sanitária e humanitária causada pelo ebola. O vírus até hoje atingiu perto de 9.000 pessoas, matando perto de 4.000. As conseqüências da epidemia não são apenas os milhares de mortos. Têm repercussões sobre o acesso à saúde para o cuidado das doenças, digamos, ‘ordinárias’, a segurança alimentar, o aguçar da instabilidade econômica, a desagregação social.
A Serra Leoa, a Libéria e a Guiné, países mais atingidos, estão também entre os países com o mais baixo ‘Índice de Desenvolvimento Humano’, onde também se morre de malária e de parto, pela ausência de laboratórios, pelo fechamento dos hospitais, pela psicose gerada pelo ebola; onde se morre de fome por falta de acesso aos alimentos e o aumento dos preços; onde se morre por falta de informações sobre a transmissão do vírus e os hábitos higiênicos de prevenção; e onde se morre de injustiça por falta de suporte institucional aos governos locais estruturalmente frágeis, enquanto aumentam cada vez mais as crianças órfãs, rejeitadas e as abandonadas a si.
Falando telefonicamente, Dom Emmanuel Felemou, Bispo de Kankan, apresentou o quadro da sua realidade, sublinhando a necessidade de um maior empenho na prevenção; e o dever de restituir a esperança à população por parte das Autoridades religiosas.
Das Associações que organizaram a Mesa-Redonda, falaram a seguir:
Publicado em 22/10/2014