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5/6/2014 - Itália - Uma Pracinha para o salesiano P. Antonio Gavinelli
Fotos do artigo -ITÁLIA – UMA PRACINHA PARA O SALESIANO P. ANTONIO GAVINELLI
Fotografia disponível em Image Bank

(ANS – Bolonha) – Domingo, 1° de junho de 2014, o Prefeito de Bolonha, Virginio Merola, e o Diretor do Instituto salesiano, P. Gianni Danesi, descobriram a placa, que dedica a pracinha defronte ao Santuário salesiano do Sagrado Coração ao P. Antonio Gavinelli,e um baixo-relevo artístico, que lhe reproduz o rosto. O P. Gavinelli, pároco na obra de Bolonha de 1930 a 1964, com seus gestos e palavras marcou profondametne a história da presença salesiana na cidade.

O P. Antonio Gavinelli (27 de novembro de 1885 – 24 de maio de 1968), depois de servir como pastor em Rímini e Ancona, foi mandado a Bolonha exatamente para reconstruir o Santuário do Sagrado Coração, reduzido a escombros por um terremoto. Compreendeu logo que era fundamental difundir antes a devoção ao Sagrado Coração: e para isso fundou a Obra Sagrado Coração, fazendo difundir por toda a Itália o quinzenário “O Santuário do Sagrado Coração”, que continua ainda hoje com a revista sob o nome “Sagrado Coração”.

Estava convencido de que almas generosas, que vivem com fé a devoção ao Coração de Jesus, são também sensíveis aos problemas dos necessitados e se tornam um grupo de devotos não-devocionais, mas ‘apostólicos’ e ‘criativos’ de valores cristãos. O número dos associados subiu até a 220.000 pessoas, espalhadas por toda a Itália, as quais, com a sua generosidade, lhe permitiram reconstruir o Santuário e realizar obras sociais em favor da juventude.

Honesto e coerente, não se dobrava perante os poderosos: durante a Segunda Guerra Mundial ajudava secretamente os judeus e no dia 11 de abril de 1943, Domingo da Paixão, o P. Gavinelli disse do púlpito e fez imprimir no “Boletim” que “as coisas” não iam bem: convidou os católicos bolonheses a tomar consciência das suas responsabilidades morais e políticas para com a democracia e a liberdade, propondo rezar pela ‘paz’ e não pela ‘vitória’, como exigia o regime (fascista). O boletim suscitou maravilha e comentos: o P. Gavinelli foi processato no início de junho e condenado a três anos de confinamento.

Os bombardeios dos Aliados sobre a vizinha estação de trem danificaram novamente o Santuário e todo o Instituto salesiano. No fim da guerra reconstruiu pela segunda vez o Santuário, renovou a parte destruída do Instituto salesiano, de modo particular o setor das Escolas profissionais; levantou o orfanato de ‘Castel de’ Britti’ e sucessivamente ergueu a Igreja de São João Bosco na periferia oriental da cidade.

Em sua fala comemorativa, o P. Ferdinando Colombo, sucessor do P. Gavinelli na gestão da Obra Sagrado Coração, recordou-o como ‘sacerdote’ apaixonado pelo Coração de Cristo; ‘salesiano’ que apostou nos jovens erguendo ambientes educativos; e ‘pastor’ que, reagindo positivamente a todas as adversidades, construiu uma comunidade de pessoas corajosas no testemunhar a própria Fé.

Publicado em 05/06/2014

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