(ANS – Mestre)– “Habitar o futuro. Novas perspectivas para um desenvolvimento justo e sustentável” – este foi o tema do encontro anual de estudo do Instituto Universitário Salesiano, de Veneza (IUSVE), levado a termo em 5 de abril, sábado passado.

Em vista da próxima EXPO 2015 – manifestação dedicada aos temas da alimentação e do crescimento sustentável, da qual a FS participará com perto de 30 entre estandes e laboratórios – o encontro de estudo propôs-se analisar os temas da “sustentabilidade” e do “desenvolvimento justo” como busca de justiça e de harmonia entre pessoa, sociedade, cultura, multiculturalidade e ambiente natural.

Duas as partes do encontro: a primeira, em plenário, contou com a saudação do Diretor acadêmico, Arduino Salatin; com a introdução do P. Nicola Giacopini, Diretor do Departamento de Psicologia. Como relatora principal, falou em seguida Letizia Moratti, da Fundação S. Patrignano e componente da ‘task force’ sobre a finança social do G8, tratando de “Economia positiva e novo desenvolvimento para as gerações futuras”.

“Somos chamados a repensar o nosso modelo econômico e social. Todos: estados, finança, empresas e também o «terceiro setor»”. A atual, explicou Moratti, não é “uma era de mudanças, mas a mudança de uma era”, que vive as conseqüências – em termos de recessão e desocupação – de “uma finança desnorteada, não mais a serviço da economia, mas a serviço de si mesma”. Por isso, a relatora exortou à adoção de novos parâmetros de medida da economia e do desenvolvimento, e à criação de “um ecossistema favorável, para que todas as empresas sintam como própria, além do lucro, a missão de contribuir para o bem-estar social e coletivo”.

Sucessivamente, no decorrer de uma mesa redonda, moderata pela jornalista da Rai, Maria Pia Zorzi, interveio a psicóloga Franca Olivetti Manoukian, sobre o tema: “Qual psicologia para uma vida équa e sustentável”; e os professores do IUSVE, Roberto Albarea sobre “Sustentabilidade em educação”, e Francesco Pira relativamente a “A comunicação e ao desenvolvimento sustentável”.

Na segunda fase, durante a tarde, os participantes puderam optar livremente por participar de um ou mais dos 15 laboratórios programados, produzindo análises e emitindo pontos de vista sobre temas que iam desde desenvolvimento sustentável e ameaça das ecomáfias, ao relacionamento entre a équossustentabilidade e o marketing.

Publicado em 23/04/2014