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(ANS – Roma) – Uma nova fase fora preanunciada pelo Reitor-Mor ao encerrar os trabalhos no último sábado. Eis que ela chegou nesta manhã de segunda-feira, 24 de março.
“É este o único momento em que na Congregação há uma eleição direta. Trata-se de uma semana que se está a viver com particular tensão, que não pode ser psicológica, mas espiritual, caracterizada antes de tudo pela escuta da Palavra e pela docilidade ao Espírito, que devem engendrar uma grande liberdade interior no momento das votações”.
A conduzir o discernimento foi chamado o P. José Cristo Rey García Paredes CMF, que propôs um processo de cinco etapas.
A primeira, numa como grande introdução, tem como objetivo identificar o principal desafio hoje para a Congregação. A pesquisa acompanha-se de um tempoadequado de reflexão e oração pessoal, e também para asessoramente com quem possa iluminar – um primeiro modo de confrontar o próprio modo de ver com o dos outros.
A segunda etapa tem como objetivo individuar a liderança congregacional pelo rumo da qual se está a caminhar. Cadacapitular é chamado a fazer uma sua avaliação: a etapa se conclui com a elaboração de um perfil para um bom Reitor-Mor. Também estes momentos são vividos no silêncio, na reflexão, na oração pessoal e, se julgada necessária, em alguma consulta pessoal.
Chega-se assim à terceira etapa que, com o perfil já delineado, vai à individuação das pessoas que o Espírito oferece para ser o líder espiritual do Instituto nos próximos seis anos. Trata-se de uma votação indicativa ou ‘sondagem’. Cada capitular aponta um nome e faz-se uma lista com os nomes que emergem.
A quarta etapa parte do elenco emerso na etapa precedente. É um momento de ulterior discernimento individual e comunitário, para confrontar o contexto congregacional e eclesial, as qualidades necessárias para ser Reitor-Mor, os candidatos mais votados pelos Capitulares. Conclui-se a etapa com a indicação de um nome, que concorre a formar um elenco no qual se específica também o número de preferências obtidas.
A quinta etapa tem como momento central a Celebração Eucarística e a invocação do Espírito Santo, seguida da votação para a eleição do Reitor-Mor.
“'O discernimento contemplativo – disse o P. García Paredes, citando Paul Anderson, professor na ‘George Fox University’ – engendra unidade, senão também unanimidade’. O progresso rumo à unidade é com frequência muito mais eficiente em cinco ou sete minutos de silêncio do que numa hora de debate. O objetivo não é chegar a estar todos de acordo, mas a atinar com quanto está a fazer Deus no meio de nós. A frase de Jesus ‘Entre vós não deve ser assim’ nos apresenta um caminho alternativo em nossa humanidade na hora de eleger os nossos líderes”.
Publicado em 24/03/2014